Apesar de ser uma cultura de grande importância nos sistemas agronômicos, o milheto não possui muito destaque nos balanços dos números do agronegócio.

O milheto

Isso ocorre pois aqui no Brasil, o milheto não se trata de uma cultura que afeta diretamente a alimentação ou o vestuário das pessoas, como as principais commodities sendo soja, milho, algodão, arroz, feijão e etc.

Porém, devido ao seu bom desempenho produtivo em condições de solos com baixa fertilidade, o grão dessa planta tem se mostrado uma alternativa promissora para a alimentação humana, pois até a farinha do grão pode ser utilizada na fabricação de bolos e afins.

Atualmente, as finalidades do cultivo do milheto são: a recuperação e/ou aumento da fertilidade dos solos e também a alimentação animal.

Como agente da recuperação de solos, o milheto se destaca devido a suas características particulares, que serão analisadas no decorrer da matéria. Essas características possibilitam a formação de matéria orgânica em solos degradados que não seriam capazes de sustentar outras espécies de interesse.

Nos sistemas agrícolas, o milheto participa da composição da cobertura vegetal em Sistemas de Plantio Direto, ou mesmo como cultura principal, agindo como condicionadora do solo para receber cultivos futuros.

Implantação de lavouras de milheto: Recomendações agronômicas

Fertilidade

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A velocidade e qualidade do resultado esperado da recuperação de áreas degradas ou com baixas fertilidades é diretamente ligado a produtividade que o empresário agrícola conseguir. Quanto maior for a qualidade do manejo e mais eficiente for o material genético, mais rápido a área estará apta a receber culturas que gerem receita para a empresa agrícola.

As recomendações agronômicas de plantio do milheto são:

  • Espaçamento entre fileiras: 0,45m
  • Espaçamento entre plantas: 0,20m
  • Necessidade hídrica: cerca de 440mm totais durante o ciclo
  • Adubação: deve ser determinada de acordo com o estado da fertilidade do solo
  • Manejo Integrado de Pragas e Doenças: Adotar rotinas de monitoramento das principais pragas e doenças

Manejo da nutrição das plantas de milheto

Fertilidade

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O manejo da nutrição do milheto tem algumas variáveis, cujos ajustes devem ser feitos caso a caso, de acordo com as características da área a ser cultivada. As principais variáveis são: o material genético a ser utilizado, a finalidade do cultivo, a situação atual da fertilidade dos solos, o teor de nutrientes nas folhas e a qualidade das fontes dos nutrientes.

O potencial de produtividade, tanto de palhada quanto de grãos desta cultura, varia de acordo com a cultivar. Cada uma tem uma exigência nutricional, sendo então fundamental conhecer as condições da fertilidade solo em que será realizado o cultivo para determinar as necessidades de correção e adubação.

Outra variável na composição do manejo da nutrição do milheto é a finalidade do cultivo. A uso dessa cultura como produção de forragem, é realizado com a retirada da planta inteira do campo. Isso provoca uma retirada muito maior de nutrientes do solo do que o cultivo com finalidades de produção de grãos

É necessário conhecer os teores de nutrientes nos solos para que o manejo seja adequado. As quantidades de nutrientes a serem aplicados têm a finalidade de completar a quantidade que está faltando em conjunto com o que será exportado pelo produto retirado.

No geral, a maior exigência do milheto refere-se ao potássio e ao nitrogênio, seguindo-se o cálcio, o magnésio, o fósforo e o enxofre.

Como acompanhar o progresso da recuperação do solo com o milheto?

Fertilidade

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O benefício proporcionado pelo milheto deve ser acompanhado, para que o empresário agrícola tenha controle do retorno esperado com esse investimento.

Para isso, é necessário realizar periodicamente o diagnóstico da fertilidade do solo, procedimento baseado em análises químicas e físicas nas amostras retiradas da área agrícola.

Segundo a Embrapa (2009), “A ferramenta mais utilizada para diagnose da fertilidade do solo é sua análise química e granulométrica (textura), que deve ser realizada em laboratórios com controle de qualidade reconhecidos para se ter um diagnóstico mais confiável. Além disso, uma boa análise de solo inicia-se com uma boa amostragem, que deve envolver a divisão da área em glebas homogêneas, coleta de número suficiente de amostras simples para formar uma amostra composta que seja representativa da área (15 a 20 amostras simples por gleba homogênea).”

O laboratório de análises agronômicas da Izi é registrado no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Também somos qualificados pelo Certificado de Qualidade do Programa de Proficiência da Esalq para Tecido Vegetal.

Realizamos análises de nutrientes foliares e de solo, gerando dados precisos para diagnósticos diversos nos sistemas agrícolas. Nosso laboratório de ponta conta com técnicos e equipamentos extremamente capacitados para atender as demandas da agricultura de precisão.

Nossas qualificações são a garantia de que que nossos procedimentos seguem as normas federais e acompanham as melhores práticas analíticas, garantindo a segurança do seu negócio agrícola.

Assessoria de ponta a ponta

Um atendimento próximo e personalizado, seja dentro da sua fazenda, pela internet, pelo telefone ou em uma de nossas unidades.

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