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De olho nos últimos acontecimentos que impactaram  na preparação para a segunda safra

Comércio de insumos, mercado de contratos futuros e atualizações de regulamentos no MAPA e Banco Central.

O cenário favorável para a safrinha de 2021 com cerca de 35% da sua produção já comercializada.

Este cenário está motivando distribuidores a recorrerem a antecipação de recebíveis para comprar insumos e garantir as vendas.

O preço atual do milho é o motivador para o grande adiantamento das vendas da produção. Em Goiás e Mato Grosso o valor de comercialização do grão ficou em R$62,00 para comércio atual sendo que para as negociações futuras, da safrinha 2021, o melhor preço obtido para o mercado do etanol é de R$48,00 para jul/2020 sendo oferecido pelas usinas de Lucas do Rio Verde, enquanto que nas exportações estão sendo oferecidos R$41,00, para o mesmo período.

Historicamente, a cultura do milho nunca foi tão atrativa como está sendo hoje. Os motivos são tanto uma questão de desabastecimento quanto de cambio.

Esta movimentação gira em torno do interesse e da oportunidade do produtor garantir o valor a ser recebido pela sua produção pelas traders, que realizam a distribuição do milho para exportação ou para o abastecimento interno, dependendo dos contratos efetuados.

Como já sabemos, boas oportunidades de mercado para o produto final aquecem toda uma cadeia de diferentes serviços para garantir a implantação das áreas de cultivo. E é claro que esse cenário inédito para o milho traz consigo alguns efeitos na cadeia de insumos e de comercialização.

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Com o mercado tão favorável à safrinha 2021, distribuidores de insumos adotam a Venda de Recebíveis

Segunda Safra 2021

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Barter e Venda de Recebíveis estão cada vez mais populares no Brasil.

O cenário comercial extremamente favorável formado em torno da comercialização do milho tem deixado os produtores muito otimistas colocando-os em busca garantir o plantio.

Com isso a cadeia de fornecimento de sementes, corretivos, adubos, defensivos e outros insumos são acionadas.

Como o produtor se encontra atualmente sem capital devido aos altos investimentos realizados agora pouco, na primeira safra, uma modalidade de comercialização de insumos para a segunda safra tem se destacado.

Esta modalidade se trata do Barter, que é um viabilizador comercial onde o produtor paga a compra de insumos com parte da sua futura produção.

Neste modo de transação os distribuidores de insumos recebem dos produtores em forma de CPRs (Cédulas de Produto Rural), que são contratos onde o produtor se compromete a entregar grãos de milho como pagamento pelos insumos recebidos no início da safra.

A Venda de Recebíveis se trata da venda das CPRs. Os distribuidores vendem para as traders a promessa de pagamento em forma de produto, dos produtores. É uma estratégia adotada pelos distribuidores para não terem que esperar todo o tempo de produção em campo, colheita e comercialização do milho safrinha para receberem a quantia vendida de insumos para os produtores.

Além disso, a venda de recebíveis permite aos distribuidores se isentarem do risco de quebra de safra. As traders, que compram as CPRs passam a assumir este risco e em caso de quebra de safra ela tratará do assunto diretamente com o respectivo produtor. É claro que estes contratos são analisados de modo tecnológico pelas traders, que conseguem medir de modo seguro os riscos, correlacionando diversos dados agronômicos e econômicos.

Planejamento Agrícola: sistema produtivo para obter lucratividade máxima na produção de milho

Medidas especiais para garantir o milho segunda safra no Paraná

Na última sexta-feira (11) o Banco Central do Brasil autorizou a possibilidade de alteração das datas de colheita da soja que estavam informadas nas operações de credito rural já contratadas. Essa determinação possibilita o acesso ao financiamento de custeio do milho segunda safra pelos produtores.

Alterações no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) realizadas em setembro pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) permitiram implementar as alterações propostas pela FAEP no dia 3 de novembro.

O pedido ao Banco Central foi direcionado para o Sistema de Operaçoes do Crédito Rural e do Proagro (Sicor). A solicitação foi que mediante apresentação de laudos técnicos, as datas de colheita fossem alteradas.

Com essa medida, o Sicor admitirá alterações nas datas de início e fim da colheita das operações de custeio da safra de soja 2020/21 no Paraná, possibilitando que os produtores acessem o credito de custeio de milho safrinha. Resumindo, os produtores que se adequaram às novas regras do Zarc e plantaram variedades de soja com ciclo menor do que inicialmente informado na contratação, estão aptos a antecipar a colheita e plantar milho safrinha dentro do período estipulado pelo zoneamento.

As mudanças ocorridas no Zarc ocorreram após a reavaliação da metodologia de determinação de riscos climáticos apontados pela Embrapa. A partir disto, o Mapa antecipou o limite para plantio de milho, antes estipulado para o dia 20 de fevereiro sendo alterado agora para o dia 31 de janeiro em diversos municípios paranaenses. As razões agronômicas para a redução das janelas segundo o Mapa, é que nestas regiões atualizadas, os ciclos das culturas ficam mais longos devido ao clima frio, sendo que além disso existe maior risco da ocorrência de geadas e de começarem condições propícias à germinação dos grãos ainda nas espigas.

Segundo o Banco Central a responsabilidade da verificação e certificação da duração adequada do ciclo da cultura da soja na safra de verão cabe às instituições financeiras para o enquadramento neste perfil de acesso ao financiamento.

Essa possibilidade é válida apenas para esta segunda safra pois nas próximas safras as mudanças já estarão incorporadas pelo setor produtivo e não haverá dois calendários se sobrepondo.

Safrinha de Soja: Paraná não terá mais data-limite para plantio da segunda safra de soja

Segunda Safra 2021

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Segundo a portaria da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), publicada na semana do dia 8 de dezembro, os produtores podem realizar o plantio de soja em janeiro e colher a produção até o dia 15 de maio do ano agrícola, sendo este o prazo final determinado pela portaria para colheita ou interrupção do ciclo da cultura da soja.

As data-limite anterior para o Estado era o dia 31 de dezembro, o que impedia dois cultivos de soja ao ano.

Porem a portaria da Adapar traz uma restrição: é proibido o cultivo de soja em sucessão à soja, sendo então possível realizar segunda safra de soja apenas se a cultura anterior for uma cultura diferente, como milho ou feijão, por exemplo.

Está estabelecido também na portaria, que o vazio sanitário vegetal para soja no território paranaense seja realizado entre os dias 10 de julho e 10 de setembro de cada ano. Neste período é proibido o cultivo ou manutenção de plantas vivas de soja em qualquer estágio.

Mapa estima novo recorde no Valor Bruto de Produção Agropecuária em relação ao ano anterior: rumo a R$1 trilhão!

Segunda Safra 2021

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Ontem (15 de dez) o Mapa divulgou a estimativa do Valor Bruto de Produção Agropecuária “da porteira para dentro”: deverá atingir, pela primeira vez, R$1.025 trilhão. Este resultado significa um valor de 15,70% maior do que o estimado anteriormente para este ano.

Em relação às lavouras, o Mapa estima um BVP total de R$707.7 bilhões em 2021, com crescimento de 18,20% em comparação ao obtido para o ano de 2021 de R$599 bilhões.

A pecuária deve crescer para R$317,6 bilhões, representando um aumento de 10,7% em relação a 2020.

A estimativa do Mapa é que a soja contribua com R$328,6 bilhões; milho R$112,8 bilhões e carne bovina R$ 139,00 bilhões.

Para as proteínas animais existe a previsão de recorde de VBP para todas as carnes (bovina, suína, frango) e o cenário é positivo para exportações e também altas demandas do mercado interno com possibilidades de recuperação após a pandemia.

Entre as lavouras mais relevantes, também deverão crescer no próximo ano os VBPs do arroz (20,90%, para R$ 20.1 bilhões), da batata (26,40%, para R$ 9.2 bilhões), do cacau (13,80%, para R$ 3.9 bilhões), do tomate (6,80%, para R$ 12 bilhões), do trigo (11,80%, para R$ 9.1 bilhões) e da uva (7,20%, para R$ 6.2 bilhões).

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