O milho corresponde a cerca de 40% da safra total de grãos do Brasil, perdendo apenas para a soja. No mundo, o Brasil é o terceiro maior produtor, atrás dos Estados Unidos e da China. Porém, a importância desse grão para o Brasil não vem de hoje. Veja o que esperar do mercado de milho em 2022

Isso porque o milho cresce em território nacional desde antes da colonização, ao longo do século 20, conforme a agricultura se transformou em agronegócio, a cultura tornou-se uma importante potência econômica.

A produção de milho na safra 2020/2021 sofreu grande impacto com a ausência de chuvas: a produtividade média das lavouras caiu 21% quando comparada à temporada anterior. Apesar do crescimento de 7% da área de plantio, o volume colhido sofreu forte recuo de 15,5%, ficando em 86 milhões de toneladas.

Esse cenário pode estar sendo deixado para trás em 2022, segundo os especialistas. O resultado será impulsionado pelo incremento de volume especialmente na safrinha, que deve registrar 87,3 milhões de toneladas, 45% superior em comparação à safra anterior. A primeira safra terá incremento de 9% na produção e deverá ficar em 27,2 milhões de toneladas, enquanto a última terá elevação de 5%, fechando em 1,5 milhão de toneladas.

A oferta total de milho do Brasil em 2022 deverá ser de 128,356 milhões de toneladas, segundo estimativas do mercado. A produção será superior às 98,887 milhões de toneladas da safra 2021. Além disso, as exportações de milho do Brasil estão previstas em 37,7 milhões de toneladas, acima da previsão de 18,08 milhões de toneladas feita em 2021. As importações foram previstas em 1,51 milhão de toneladas, abaixo dos 3,06 milhões de toneladas esperados na colheita de 2021. Os estoques finais de passagem para a safra de 2022 estão estimados em 11,525 milhões de toneladas, acima das expectativas na safra de 2021, que era de 4,293 milhões de toneladas.

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