Nos últimos anos, a cultura do milho no Brasil tem passado por importantes mudanças tecnológicas, resultando em aumentos significativos da produção e aumento da produtividade. Dentre essas tecnologias, destaca-se a necessidade de melhorar a qualidade do solo, visando alcançar uma produção efetiva. Essa melhoria na qualidade do solo está muitas vezes associada ao manejo adequado, que inclui rotação de culturas, plantio direto e manejo da fertilidade por meio de calcário, gesso e adubação balanceada com macro e micronutrientes, uso de fertilizantes químicos e/ou orgânicos.

Para a realização de um manejo adequado da fertilidade do solo, é importante que seja realizada uma análise de solo a fim de obter um diagnóstico das possíveis deficiências nutricionais, pois sendo corrigidos a probabilidade de sucesso na agricultura será possível.

As necessidades nutricionais de qualquer planta depende da quantidade de nutrientes que ela extrai durante o ciclo da produção. Essa absorção total, tratando-se do milho, depende do rendimento atingido e da concentração de nutrientes nos grãos e na palhada. Assim, tanto na produção de grãos como na produção de silagem, será necessário colocar à disposição da planta a quantidade total de nutrientes que ela extrai. 

Dada as devidas proporções o milho apresenta uma necessidade para os tais nutrientes: Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Magnésio, Cálcio, Enxofre, Boro, Cobre, Ferro, Manganês e Zinco. Caso a cultura sofra deficiência de algum desses nutrientes ela apresenta alguns sintomas.  

Nitrogênio: sua deficiência é vista como um amarelecimento da ponta para a base, secamento com início nas pontas das folhas mais velhas e progredindo ao longo da nervura principal, ocorre necrose em seguida e dilaceramento, os colmos ficam finos. A deficiência causa ainda a diminuição acentuada do porte.

Fósforo: as folhas mais velhas tornam-se cor verde-escura, seguindo de tons roxos nas pontas e nas margens; o colmo e as folhas mais novas também podem ficar roxos, esta coloração arroxeada pode evoluir para posterior necrose com início na ponta das folhas e depois para a base.

Potássio: manifesta clorose nas pontas e bordas das folhas mais velhas, seguindo para a secagem, resultando em redução do porte da planta.

Magnésio: as folhas mais velhas apresentam clorose internerval, que é quando as veias das folhas ficam com um tom normal de verde, enquanto o tecido da folha entre as veias está um verde pálido ou até amarelo. Esta clorose pode evoluir para tons roxos e posteriormente, até para necrose.

Cálcio: aspecto gelatinoso nas pontas de folhas mais novas, elas chegam a grudar umas nas outras à medida que a planta cresce. Em folhas superiores aparecem, sucessivamente, amarelecimento, secamento, necrose e dilaceração das margens e clorose internebral e morte da região de crescimento.

Enxofre: causa clorose geral em folhas novas e recém-formadas, redução drástica de porte da planta, em alguns casos pode ocorrer necrose em vários pontos da área foliar.

Boro: os sintomas são mais frequentes nas folhas novas, é visível faixas alongadas aquosas ou transparentes que posteriormente ficam brancas ou secas. Ocorre morte do ponto de crescimento, reduz polinização e quando as espigas se desenvolvem podem mostrar faixas marrons na base dos grãos.

Cobre: os sintomas aparecem em folhas mais novas logo que começam a se desenrolar, amarelam e depois as pontas se encurvam e demonstram necrose. As plantas com deficiência deste nutriente podem apresentar porte reduzido.

Ferro: Ocorre clorose internerval em toda a extensão da folha, apenas as nervuras permanecem verdes.

Manganês: a deficiência leva a diminuição da fotossíntese, resultando no aparecimento de manchas cloróticas entre as nervuras das folhas superiores.

Zinco: causa faixas brancas ou amarelas entre a nervura principal e as bordas das folhas. Afeta o crescimento de ramos e de folhas, contribuindo com o aparecimento de folhas miúdas na extremidade dos ramos.

Para a realizar uma adubação eficiente na lavoura, a fim de otimizar os custos e potencializar a produção e prevenir a deficiência nutricional do milho é necessário que seja feito um mapeamento de fertilidade da área. 

 

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