A história da agricultura tem nos mostrado que o uso do conhecimento aplicado pode elevar os níveis de produtividade para patamares nunca imaginado. Segundo os dados da Conab, produzíamos cerca de 1500 kg de soja por hectare na década de 70. Hoje, sabemos que é bem possível produzirmos 4 vezes mais. Para as principais culturas agrícolas essa tendência se mantém. Por essa razão, é que o aumento da produção agrícola é muito maior do que o aumento da área plantada, como podemos observar na figura a seguir.
São vários os fatores responsáveis por esses ganhos
Dentre eles podemos citar: a evolução no melhoramento genético, na adubação das culturas, no controle de pragas e doenças, nos maquinários, na capacitação de pessoas. E a busca pelo aumento de produtividade não cessa.
No entanto, cada vez mais aumenta-se a complexidade do conhecimento necessário para conseguirmos novos acréscimos. Por onde evoluir? Qual o próximo passo? Muitos pesquisadores apontam que a resposta esteja bem abaixo dos nossos pés.
Quando estudamos os solos em que cultivamos nossas lavouras, percebemos o quanto eles são heterogêneos. Muitas vezes podemos observar em um mesmo talhão um gradiente de cores, texturas e relevos. Essa variabilidade tem correlação direta com a fertilidade deste solo, que por sua vez, está correlacionada com o aumento da produtividade.
Variações de solo
Os solos são formados pela decomposição de rochas devido à ação das chuvas, de organismos, ventos e oscilações de temperatura, num processo que leva milhares de anos para acontecer.
Dependendo do material de origem e das características locais, um solo pode conter maior ou menor quantidade de um nutriente, pode ou não apresentar elementos tóxicos, maior ou menor tolerância à compactação, pode ser mais ou menos suscetível à erosão, entre outras características. Compreender que existem essas variações é o primeiro passo para a adoção de um bom manejo.
Com o avanço das tecnologias, começamos a evidenciar, cada vez mais, que mesmo em talhões relativamente pequenos, temos diferentes produtividades. Atualmente, os mapas de colheita produzidos pelas colhedoras modernas, nos dão essa clareza.
Na figura ao lado, as cores vermelhas indicam as regiões do talhão em que a produtividade foi menor, e as cores verdes onde foi maior. Mesmo não tendo à disposição a precisão destes mapas de colheita, também podemos perceber que existem áreas melhores e piores na lavoura quando caminhamos por elas.
Diante disso, podemos dar um passo a diante, e pensar em zonas de manejo, com tratamento diferenciado para áreas específicas, se contrapondo ao que é feito na agricultura tradicional, na qual fazemos uma simplificação da situação, tratando a área toda como se ela fosse homogênea.
Para entendermos os benefícios das zonas de manejo, imaginemos que nas áreas vermelhas, em que a produção foi menor, havia uma maior carência de nutrientes. E nas áreas verdes, estes se encontravam em teores adequados para o bom desenvolvimento das plantas.
Partindo da premissa que o talhão é homogêneo, faríamos uma amostragem que o representaria como um todo e aplicaríamos uma mesma dose de adubo para toda a área. Isso faria com que desperdiçássemos esse insumo nas áreas mais férteis (podendo até ser prejudicial, devido ao excesso) e em outras ele não seria suficiente.
Fica evidente que existe espaço para uma agricultura mais eficiente. No entanto, para darmos esse passo, é fundamental a presença de um profissional devidamente capacitado, apto a realizar o correto diagnóstico do problema e recomendar as ações corretivas pertinentes.
Nesse sentido, a IZI GESTÃO AGRO oferece as melhores soluções através de um atendimento próximo e personalizado, seja dentro da sua fazenda, pela internet, pelo telefone ou em uma de nossas unidades.
Assessoria de ponta a ponta
Um atendimento próximo e personalizado, seja dentro da sua fazenda, pela internet, pelo telefone ou em uma de nossas unidades.
Mande um e-mail: andre.inacio@izi.agr.br
Whatsapp: (62) 8264 7968

Comentários